#001 - Entre ouro e aço
Golden Beasts
Golden BeastsEntre ouro e aço
A noite anterior havia sido um tanto complicada na residência da família Lindholm. Sorano, a primeira e única filha havia avisado os pais que em breve sairia daquela cidade super protegida para salvar aqueles que estavam além das muralhas. Sua decisão era difícil, mas de alguma forma, necessária.
De manhã, a garota teve dificuldades em levantar: seu coração estava fazendo as coisas pelo motivo certo, mas sua razão dizia que os perigos eram incertos demais para arriscar. Lalamon era a fiel parceira da garota e não perdia tempo quando o sol raiava: abria as cortinas e parecia se energizar com os raios, talvez estivesse de alguma forma ligada à sua aparência de ser uma planta flutuante com dom da fala.
Aquilo poderia ser um incomodo para qualquer um, mas não para Sorano. A luz do sol sempre a atraiu, talvez as cores, talvez a sensação boa. Ela não sabia, mas também pouco se interessava por saber. Levantando-se da cama, ela caminhava até o lado do Digimon e apreciava a vista: dali mesmo era possível encontrar uma das esculturas de ouro de Baihumon.
No andar debaixo, na mesa da copa estava os pais da garota com olheiras. Angela havia passado a noite toda angustiada e não conseguia pregar os olhos. John também passara a noite em claro, mas estava focado num projeto científico para distrair a própria mente. O som dos passos da filha atrai a atenção de ambos, que ainda exaustos, abriam um sorriso.
- Vocês estão horríveis - comentava a Digimon.
- Perdoe-nos, passamos a noite em claro por causa do trabalho - respondia a mulher parecendo que ia cochilar ali mesmo.
- Vocês precisam cuidar de vocês para atenderem melhor aos outros - alertava a filha.
- Ficaremos bem - disse o homem, logo se levantando para colocar mais café. - E você? Como se sente sobre hoje?
- Estou pensando que coisas boas irão ocorrer, apenas isso
- Não está com medo?
- Um pouco, mas não posso deixar ele me prender, certo? - respondeu à mãe.
- Ela estará protegida. Estará comigo! - exclamou o Digimon.
A família começava a rir por alguns instantes, mas logo retornavam um silêncio e apenas apreciavam a comida. Sorano comia lentamente, pensativa: queria uma grande aventura em busca da salvação do mundo, mas se questionava se realmente estava pronta para o desconhecido.
code by EMMEDe manhã, a garota teve dificuldades em levantar: seu coração estava fazendo as coisas pelo motivo certo, mas sua razão dizia que os perigos eram incertos demais para arriscar. Lalamon era a fiel parceira da garota e não perdia tempo quando o sol raiava: abria as cortinas e parecia se energizar com os raios, talvez estivesse de alguma forma ligada à sua aparência de ser uma planta flutuante com dom da fala.
Aquilo poderia ser um incomodo para qualquer um, mas não para Sorano. A luz do sol sempre a atraiu, talvez as cores, talvez a sensação boa. Ela não sabia, mas também pouco se interessava por saber. Levantando-se da cama, ela caminhava até o lado do Digimon e apreciava a vista: dali mesmo era possível encontrar uma das esculturas de ouro de Baihumon.
No andar debaixo, na mesa da copa estava os pais da garota com olheiras. Angela havia passado a noite toda angustiada e não conseguia pregar os olhos. John também passara a noite em claro, mas estava focado num projeto científico para distrair a própria mente. O som dos passos da filha atrai a atenção de ambos, que ainda exaustos, abriam um sorriso.
- Vocês estão horríveis - comentava a Digimon.
- Perdoe-nos, passamos a noite em claro por causa do trabalho - respondia a mulher parecendo que ia cochilar ali mesmo.
- Vocês precisam cuidar de vocês para atenderem melhor aos outros - alertava a filha.
- Ficaremos bem - disse o homem, logo se levantando para colocar mais café. - E você? Como se sente sobre hoje?
- Estou pensando que coisas boas irão ocorrer, apenas isso
- Não está com medo?
- Um pouco, mas não posso deixar ele me prender, certo? - respondeu à mãe.
- Ela estará protegida. Estará comigo! - exclamou o Digimon.
A família começava a rir por alguns instantes, mas logo retornavam um silêncio e apenas apreciavam a comida. Sorano comia lentamente, pensativa: queria uma grande aventura em busca da salvação do mundo, mas se questionava se realmente estava pronta para o desconhecido.
Digimon
Lalamon
Lugar
Byakko City
Clima
Céu aberto, poucas nuvens
Dados
-
Lalamon
Lugar
Byakko City
Clima
Céu aberto, poucas nuvens
Dados
-
Heat Wings
Escolha dois dos quatro desafios.
Passe o mouse por cima para detalhes de cada um.
Um Deramon é dono de uma loja de flores na cidade de Byakko City. As flores não são apenas para enfeite, mas muitas são utilizadas como matéria prima para a produção de produtos medicinais e, por isto, sua loja é bem famosa na cidade. Ele precisa de ajuda no controle de insetos, pois um Dokunemon anda comendo as flores em seu jardim. Recompensa: 250$, 50 de experiência. | Foi relatado nos últimos dias a apariação de um Grizzlymon nas instalações da cidade. Este, não natural da região, era inicialmente um pobre Bearmon estrangeiro que havia chegado no local e precisava de refúgio, mas algo aconteceu e ele evoluiu, transformando-se numa besta indomável. Derrote-o. Recompensa: 50 de experiência. |
Um mercante viajante está de passagem pela grande Byakko City. Ele, inicialmente, precisa de ajuda para encontrar algumas joias preciosas que ele precisa para vender em outro canto da ilha e, depois, precisa de ajuda para ser escoltado até a Gear Savanna. É necessário no mínimo 2 postagens para concluir esse desafio. Recompensa: 500$, 2x Rescue Software; | Um superior da facção Golden Beasts reportou que três estátuas banhadas em ouro maciço de Baihumon foram roubadas. Com isso, é o seu objetivo encontrar os objetos roubados e coloca-los de volta em seus devidos lugares pela cidade. É necessário no mínimo 3 postagens para concluir esse desafio. Recompensa: 700$, 100 de experiência. |
Golden Beasts
Golden BeastsColheita Interrompida
Após o café, Sorano retornava para o quarto e colocava algumas roupas frescas para sobreviver ao calor que fazia naquele local. Finalmente pronta para sair de casa, a garota era convocada por sua mãe novamente na sala. A jovem encostava na parede e evitava contato visual, imaginando que a mãe solicitaria que ela ficasse.
- Você está com pressa, já tem algum compromisso?
- Nada certo, mas temo que há muitas coisas a se fazer na cidade. Quero demonstrar que sou útil para a Golden Beasts
- Certo. Bom, creio que isso possa lhe ajudar - disse a mulher esticando um papel com endereço. - Aparentemente há uma emergência na Loja de Flores, poderiam contar com uma ajuda
- Vou passar por lá então. Obrigada por confiar em mim
Com um bônus na confiança, a garota seguia a todo vapor até o endereço marcado. A floricultura em questão era bem famosa pois também era responsável por cuidar de diversas plantas medicinais, sendo uma das principais fontes de uso da mãe da garota. Já na entrada, um exótico Deramon acenava para a garota ao reconhecê-la.
- Você atendeu meu pedido Sorano, obrigado. Depois que sua mãe falou que você se tornou uma escolhida, imaginei que poderia contar com você
- Eu jamais poderia deixar uma loja tão importante na mão. Então, qual o problema? Furto? Desordem? Briga?
- Nada tão extremo querida, por favor, entre - disse a ave guiando-a. - Ouça, eu poderia cuidar disso mas eu prefiro deixar para especialistas. Há uma criatura que está estragando todo o jardim, dê um jeito nele para mim
- Apenas um invasor no jardim? É... claro, eu vou ajudar
A ruiva não escondia sua pequena decepção com aquilo. Obviamente não planejava brigar com ninguém, mas acreditava que sua função seria mais útil do que apenas repelir uma praga de plantas. Lalamon chegava segundos depois da parceira, exausta. O Digimon fitava aquele local com muita surpresa: era um ambiente artifical dentro da loja, extremamente controlado para atender da melhor forma as necessidades das plantas.
- Pensei que faríamos isso juntas!
- Você viu eu saindo. Mas não temos tempo pra isso, me ajude a caçar a praga
- Certo, mas depois de um descanso
A garota torcia os olhos e continuava as buscas entre a variedade de flores daquele local. Talvez a praga fosse verde o suficiente para se camuflar entre as folhas, o que dificultaria em partes seu serviço. No entanto, uma pequena Digimon com aparência de planta e cores vívidas parecia ser um prato cheio.
- Eca! - gritou a Digimon flutuando. - Sorano é um Dokunemon nojento!
- Dokunemon? O Deramon estava com medo dele?
Dokunemon era uma espécie de lagarta verde com detalhes roxo. Ele parecia tão apavorado quando o dono da loja, paralisado. Lalamon dava um sorriso levemente perverso, aquela era uma presa fácil até mesmo para ela. Inflando suas bochechas, ela criava pequenas nozes que estavam prontas para serem disparadas.
- Não ouse machuca-lo
- Ôque? - questionou com a boca aparentemente desfazendo o golpe. - Esse é nosso trabalho!
- Ela está certa Sorano, elimine essa lagarta! - exclamou Deramon.
- Você disse para eu dar um jeito, pois bem, darei o MEU jeito - com isso dito, a garota se aproximou do invasor. - Dokunemon, você não pode ficar aqui. Essas plantas são importantes para todos e você está acabando com elas
A lagarta parecia olhar para a garota, ainda que não tivesse olho, no entanto ignorava o que era dito e começava a comer a planta mais próxima logo em seguida.
- Ó céus, porque eu liguei para a mãe dela - lamentou o pavão saindo do local.
- Sorano, esse é nosso primeiro trabalho e um bem simples. Vamos realmente deixa-lo pensar isso de nós?
- Prometi proteger todos Lalamon, até Digimons. Deve haver alguma maneira dele obedecer
A garota então começava a analisar todo o local a sua volta: o Dokunemon parecia ignorar as flores que possuíam as aparências menos vívidas. Sendo assim, ela colhia algumas das flores amarelas do local e as colocava num vaso perto da janela. A luz do sol aumentava a intensidade do amarelo, o que era um atrativo máximo para a lagarta que tinha essa preferência.
- Veja, ele está indo até janela
- Eu disse para confiar em mim, agora basta que ele encontre o caminho para fora por conta própria
- Você não pode servir a melhor refeição e esperar que ele simplesmente desapareça
- Podemos pedir para que o Deramon deixe, periodicamente, uma quantidade de flores do lado de fora. Vou conversar com ele
- Faça isso
Quando a garota saiu daquele local, Lalamon dava mais um olhar perverso para a lagarta que estava indefesa. Carregando uma única, mas a maior noz que ela podia, ela disparava contra o inseto e o lançava para fora.
- Você não pode pedir que eu alimente uma praga assim. E se ela tiver amigos? - ecoou a voz do Digimon que retornava para o ambiente artificial.
- Não se preocupe Deramon, o Dokunemon foi embora andando bem feliz para longe daqui - avisava Lalamon com um olhar inocente.
A ruiva suspeitava da amiga, porém ao olhar pela janela, viu a lagarta perseguindo uma mulher que acabava de comprar um arranjo bem parecido com as flores amarelas que o Digimon havia comido. Talvez, de fato, ele apenas tinha partido.
- Ora, eu agradeço muito a ajuda de vocês, estou bem satisfeito - disse Deramon um pouco nervoso. - Espero que vocês ainda atendam meus próximos chamados
- Será um prazer, vamos Lalamon, está na hora de ir
- Vá na frente, eu preciso descansar mais um pouco - disse fazendo um teatro de exaustão, mas após a parceira desaparecer ela encarou a ave. - Escuta aqui Deramon: tranque esse local e use insetisída. Não volteremos para chutar Dokunemons nunca mais. No entanto, nos chame para todo o resto - finalizava com um sorriso fofo.
A Digimon enfim retornava a perseguir sua parceira, prosseguindo com uma mini patrulha do bairro para descobrir se havia algo a mais a ser feito por ali.
code by EMME- Você está com pressa, já tem algum compromisso?
- Nada certo, mas temo que há muitas coisas a se fazer na cidade. Quero demonstrar que sou útil para a Golden Beasts
- Certo. Bom, creio que isso possa lhe ajudar - disse a mulher esticando um papel com endereço. - Aparentemente há uma emergência na Loja de Flores, poderiam contar com uma ajuda
- Vou passar por lá então. Obrigada por confiar em mim
Com um bônus na confiança, a garota seguia a todo vapor até o endereço marcado. A floricultura em questão era bem famosa pois também era responsável por cuidar de diversas plantas medicinais, sendo uma das principais fontes de uso da mãe da garota. Já na entrada, um exótico Deramon acenava para a garota ao reconhecê-la.
- Você atendeu meu pedido Sorano, obrigado. Depois que sua mãe falou que você se tornou uma escolhida, imaginei que poderia contar com você
- Eu jamais poderia deixar uma loja tão importante na mão. Então, qual o problema? Furto? Desordem? Briga?
- Nada tão extremo querida, por favor, entre - disse a ave guiando-a. - Ouça, eu poderia cuidar disso mas eu prefiro deixar para especialistas. Há uma criatura que está estragando todo o jardim, dê um jeito nele para mim
- Apenas um invasor no jardim? É... claro, eu vou ajudar
A ruiva não escondia sua pequena decepção com aquilo. Obviamente não planejava brigar com ninguém, mas acreditava que sua função seria mais útil do que apenas repelir uma praga de plantas. Lalamon chegava segundos depois da parceira, exausta. O Digimon fitava aquele local com muita surpresa: era um ambiente artifical dentro da loja, extremamente controlado para atender da melhor forma as necessidades das plantas.
- Pensei que faríamos isso juntas!
- Você viu eu saindo. Mas não temos tempo pra isso, me ajude a caçar a praga
- Certo, mas depois de um descanso
A garota torcia os olhos e continuava as buscas entre a variedade de flores daquele local. Talvez a praga fosse verde o suficiente para se camuflar entre as folhas, o que dificultaria em partes seu serviço. No entanto, uma pequena Digimon com aparência de planta e cores vívidas parecia ser um prato cheio.
- Eca! - gritou a Digimon flutuando. - Sorano é um Dokunemon nojento!
- Dokunemon? O Deramon estava com medo dele?
Dokunemon era uma espécie de lagarta verde com detalhes roxo. Ele parecia tão apavorado quando o dono da loja, paralisado. Lalamon dava um sorriso levemente perverso, aquela era uma presa fácil até mesmo para ela. Inflando suas bochechas, ela criava pequenas nozes que estavam prontas para serem disparadas.
- Não ouse machuca-lo
- Ôque? - questionou com a boca aparentemente desfazendo o golpe. - Esse é nosso trabalho!
- Ela está certa Sorano, elimine essa lagarta! - exclamou Deramon.
- Você disse para eu dar um jeito, pois bem, darei o MEU jeito - com isso dito, a garota se aproximou do invasor. - Dokunemon, você não pode ficar aqui. Essas plantas são importantes para todos e você está acabando com elas
A lagarta parecia olhar para a garota, ainda que não tivesse olho, no entanto ignorava o que era dito e começava a comer a planta mais próxima logo em seguida.
- Ó céus, porque eu liguei para a mãe dela - lamentou o pavão saindo do local.
- Sorano, esse é nosso primeiro trabalho e um bem simples. Vamos realmente deixa-lo pensar isso de nós?
- Prometi proteger todos Lalamon, até Digimons. Deve haver alguma maneira dele obedecer
A garota então começava a analisar todo o local a sua volta: o Dokunemon parecia ignorar as flores que possuíam as aparências menos vívidas. Sendo assim, ela colhia algumas das flores amarelas do local e as colocava num vaso perto da janela. A luz do sol aumentava a intensidade do amarelo, o que era um atrativo máximo para a lagarta que tinha essa preferência.
- Veja, ele está indo até janela
- Eu disse para confiar em mim, agora basta que ele encontre o caminho para fora por conta própria
- Você não pode servir a melhor refeição e esperar que ele simplesmente desapareça
- Podemos pedir para que o Deramon deixe, periodicamente, uma quantidade de flores do lado de fora. Vou conversar com ele
- Faça isso
Quando a garota saiu daquele local, Lalamon dava mais um olhar perverso para a lagarta que estava indefesa. Carregando uma única, mas a maior noz que ela podia, ela disparava contra o inseto e o lançava para fora.
- Você não pode pedir que eu alimente uma praga assim. E se ela tiver amigos? - ecoou a voz do Digimon que retornava para o ambiente artificial.
- Não se preocupe Deramon, o Dokunemon foi embora andando bem feliz para longe daqui - avisava Lalamon com um olhar inocente.
A ruiva suspeitava da amiga, porém ao olhar pela janela, viu a lagarta perseguindo uma mulher que acabava de comprar um arranjo bem parecido com as flores amarelas que o Digimon havia comido. Talvez, de fato, ele apenas tinha partido.
- Ora, eu agradeço muito a ajuda de vocês, estou bem satisfeito - disse Deramon um pouco nervoso. - Espero que vocês ainda atendam meus próximos chamados
- Será um prazer, vamos Lalamon, está na hora de ir
- Vá na frente, eu preciso descansar mais um pouco - disse fazendo um teatro de exaustão, mas após a parceira desaparecer ela encarou a ave. - Escuta aqui Deramon: tranque esse local e use insetisída. Não volteremos para chutar Dokunemons nunca mais. No entanto, nos chame para todo o resto - finalizava com um sorriso fofo.
A Digimon enfim retornava a perseguir sua parceira, prosseguindo com uma mini patrulha do bairro para descobrir se havia algo a mais a ser feito por ali.
Digimon
Lalamon
Lugar
Byakko City
Clima
Céu aberto, poucas nuvens
Dados
-
Lalamon
Lugar
Byakko City
Clima
Céu aberto, poucas nuvens
Dados
-
Draco Empire
Avaliação
Um pacifista no Digimundo? É um modo diferente de viver! Mal posso esperar para ver como o personagem vai se desenvolver a partir dessa personalidade. História bem escrita e com bons diálogos entre os personagens; no futuro apenas tente deixar mais claro quem está dizendo o quê, mas tirando isso está ótimo. Continue assim. Missão completa, parabéns!
Premiação:
Premiação:
- Recebeu 250$.
- Lalamon recebeu 50 de experiência pela (quase) batalha.
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